No final da década de 1980, os moradores que habitavam a faixa dos bairros Jardim Pompéia e São Judas Tadeu, abaixo da GO-080 não contavam com uma instituição pública de ensino. Como decorrência as crianças em idade escolar tinham que se deslocar para outros bairros em busca de escolarização, gerando insegurança aos pais e risco de morte as crianças.
Diante dessa situação os moradores se reuniram com a preocupação de conseguir junto aos órgãos públicos e a imobiliária Cruzeiro, responsável pelo loteamento, tanto um espaço (terreno) quanto, à construção da escola.
A aprovação da escola só foi possível devido à luta e persistência dos moradores. A escola foi inaugurada no dia 16 de março de 1987, na administração do prefeito Daniel Antônio. O nome da escola foi uma homenageada ao médico e professor da Universidade Federal de Goiás que se Chamava Aristoclídes Teixeira, que atendia os moradores da região gratuitamente, visitava as famílias e doava cestas básicas aos mais necessitados. O professor que era um dos sócios da imobiliária Cruzeiro teria doado lotes a Igreja Católica e a Creche do setor São Judas Tadeu. Contudo, os dois lotes para a construção da escola teriam sido doados por Jerônimo Pinheiro de Abreu e Antônio Caldas Junior também sócios proprietários da imobiliária Cruzeiro.
A escola começou atendendo a uma quantidade de cento e onze crianças, distribuídas em dois turnos (matutino e vespertino), em cinco salas de aula, da alfabetização a 4ª série do ensino fundamental, sob a responsabilidade de seis professoras. Os alunos eram filhos de moradores quem em sua maioria exerciam a função de pedreiros, diaristas, costureiras, cozinheiras, passadeiras, feirantes, pequenos comerciantes e trabalhadores de motéis da região.
A prática escolar desenvolvida na escola consistia em aulas tradicionais vinculadas a um calendário de datas comemorativas, uso do livro didático, passeios ao zoológico e ao multirama, filmes, projeto TV lambança (projeto de extensão UFG/FACOMB).
A prática esportiva era realizada em um campo de terra “batida”, na quadra do “Negão” (onde foi edificado o novo prédio da escola) e na rua em frente à escola. Nesses locais por vezes os alunos se machucavam, eram perseguidos por um cachorro que pertencia ao vizinho da escola, além de precisar da atenção redobrada devido aos carros.
A transferência da escola para um novo prédio começou em agosto de 2003, primeiro foram transferidas algumas turmas do ciclo I e III e depois as outras turmas, juntamente com o ciclo II. A transferência deveu-se a falta de salas de aula, espaço para lazer, espaço para as aulas de educação física e devido à falta de espaço na biblioteca. A construção da nova escola aconteceu por intervenção da associação de moradores, vereador Djalma Araújo e delegados da região durante a administração do Prefeito Pedro Wilson.